O nó dos paradoxos

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A Era da Fratura deixou o Multiverso em um estado de fragilidade constante, e MaRa e CosTelor eram agora os guardiões de uma realidade que desafiava todas as regras conhecidas. Após a derrota da Fratura, nasceu uma nova ressonância, que combinava caos e silêncio, criação e destruição, numa sinfonia complexa mas incerta. O multiverso foi salvo, mas o preço foi um equilíbrio tão delicado que parecia tremer à menor mudança.

Mas neste novo universo fluido, algo estranho estava começando a acontecer. Realidades alternativas, outrora claras e distintas, fundiam-se inexplicavelmente. Universos que não deveriam ter interagido estavam começando a se cruzar. O tempo, antes fluindo linear ou circularmente em certas dimensões, tornou-se ele próprio um paradoxo – as realidades coexistiam e rejeitavam-se simultaneamente.

MaRa sentiu que esta mudança não era apenas uma consequência da Era da Fratura. Há uma nova força em ação, mais sutil e mais difícil de entender. Era algo que não podia ser percebido diretamente, mas seus efeitos eram óbvios.

“Os paradoxos estão a tornar-se mais frequentes”, disse CosTelor, olhando para os seus próprios mapas multidimensionais. “As realidades já não respeitam a ordem. Eventos que não deveriam ter sido possíveis estão acontecendo com frequência cada vez maior.”

MaRa olhou para o Nó dos Deuses, que agora pulsava em uma nova forma. As cordas estavam mais instáveis ​​do que nunca, mas não pareciam à beira do colapso — pelo menos não da maneira tradicional. Em vez disso, pareciam estar presos num ciclo infinito de contradições. Realidades que deveriam ser separadas espelhavam-se umas às outras e, em alguns casos, os mesmos acontecimentos aconteciam simultaneamente em múltiplas dimensões, mas com resultados contraditórios.

“Não é apenas um fenômeno passageiro”, disse MaRa. “Isto não é apenas uma desestabilização das cordas, é uma reconfiguração da própria essência da realidade. Estamos diante de um novo nó, que nunca foi encontrado antes: o Nodo dos Paradoxos.”

CosTelor escurece ao ouvir essas palavras. O Nó dos Paradoxos – um conceito lendário, profundamente enterrado no mito dos Vigilantes de antigamente. Foi dito que se o Nodo se tornasse instável o suficiente, poderia gerar um ponto de colapso paradoxal, um lugar onde todas as realidades, todas as dimensões e todas as linhas do tempo se cruzariam e se cancelariam. Era o ponto final do Multiverso, onde nada e tudo coexistiam simultaneamente.

“Se o Nodo dos Paradoxos ficar cheio, não seremos capazes de controlá-lo”, alertou CosTelor. "Os paradoxos começarão a consumir a realidade. A ordem e o caos deixarão de existir como forças separadas. Será o fim de toda compreensão da realidade.”

MaRa assentiu, mas seu olhar não era de desespero. "Não estamos no fim. Os paradoxos não são inerentemente destrutivos. Eles são apenas outras formas de existência. Se pudermos entender o Nodo, talvez possamos transformar esse aparente colapso em um novo começo.”

Juntos, eles partiram para o centro do Nó dos Deuses, o lugar onde os paradoxos se reuniam. À medida que se aproximavam, podiam sentir o tempo desacelerando e acelerando simultaneamente, realidades alternativas se sobrepondo e aniquilando umas às outras em uma sequência interminável de colisões. Além desse caos ordenado, eles encontraram o que procuravam: um núcleo pulsante, onde as cordas não obedeciam mais a nenhuma lei conhecida.

“Este é o marco zero”, disse MaRa, apontando para o Nodo Central. “É o epicentro do paradoxo. Cada realidade envia seu eco para este lugar.”

CosTelor já podia sentir a tensão aumentando. Cada vibração no Nodo parecia estar prestes a destruir a própria realidade. “Como podemos estabilizar algo que não obedece a leis?”

MaRa sabia que a resposta não estava nos métodos tradicionais de manipulação de tangas. “Não podemos estabilizar o Nodo. A única solução é usá-lo. O paradoxo não precisa ser uma força destrutiva. Podemos deixá-lo existir e criar novas realidades.”

Antes que ele pudesse continuar, uma onda de energia irrompeu do Nod, revelando uma presença que nenhum deles havia previsto. A partir do paradoxo, uma forma começou a tomar forma – uma entidade nascida da própria essência das contradições. Não era um ser físico, mas uma manifestação de todos os paradoxos existentes.

“Vocês estão testemunhando o fim e o começo”, disse a entidade, sua voz reverberando por todas as realidades simultaneamente. “Eu sou o Paradoxo Supremo. Eu sou o ponto onde tudo e nada coexistem, onde a ordem e o caos são a mesma coisa.”

MaRa e Costelor recuaram instintivamente, sentindo o poder esmagador desta entidade. O Paradoxo Final foi mais do que apenas o resultado do Nó – foi uma nova consciência, nascida da tensão contínua entre todas as forças universais.

“Não deve haver apenas destruição”, disse MaRa, com a voz calma, mas firme. “Podemos fazer deste Nodo uma fonte de criação, não de colapso.”

O Paradoxo Final voltou seu olhar para ela, e o espaço circundante se contorceu, como se cada palavra da entidade remodelasse a realidade. “A criação é uma forma de destruição. Cada realidade criada quebra milhares de outras possibilidades. Eu sou o ponto onde essas possibilidades terminam."

MaRa sentiu que diante desta entidade a lógica tradicional não fazia sentido. Mas o puro caos também não era solução. Ele concentrou sua mente nas cordas que vibravam ao redor do Nó, tentando encontrar uma maneira de trazer um novo equilíbrio.

“Se a criação e a destruição estão interligadas”, disse ela, “então podemos entrelaçá-las num ciclo infinito. Não precisamos escolher entre o fim e o começo. Podemos entrelaçá-los para que nenhum domine completamente.”

O Paradoxo Final ficou em silêncio por um momento, e MaRa sentiu a realidade ao seu redor se estabilizar por um momento infinito. “Você quer abraçar o paradoxo”, disse a entidade. “Você quer fazer do Nodo uma fonte de equilíbrio e instabilidade ao mesmo tempo.”

“Sim”, respondeu MaRa, sentindo seu plano começar a tomar forma. “Não podemos desfazer os paradoxos, mas podemos criar uma realidade onde eles coexistam sem destruir tudo.”

The Final Paradox parecia contemplar esse conceito, depois recuou ligeiramente, permitindo que as cordas vibrassem novamente, embora em uma frequência diferente. “Sua tentativa é ousada, mas o resultado não é garantido. O Nodo dos Paradoxos será a fonte de criação e destruição de agora em diante. Você se tornará o arquiteto deste ciclo interminável.”

MaRa entendia o risco, mas sabia que era a única solução. "Vamos manter o equilíbrio", disse ela com firmeza. "Seremos os observadores do paradoxo."

Com uma vibração final, o Paradoxo Final desapareceu, absorvido pelos intermináveis ​​fluxos de tiras. O nó começou a pulsar novamente, mas agora num ritmo novo, que parecia abranger simultaneamente a criação e a destruição, o caos e a ordem.

Costelor se aproxima de MaRa, olhando para ela com respeito e desconfiança. “Criamos um ciclo que não pode ser quebrado. Você acha que podemos controlar este Nodo?”

MaRa sorriu levemente, embora seu olhar refletisse o peso da responsabilidade deles. “Não podemos controlá-lo completamente, mas podemos orientá-lo. Transformamos a Era da Fratura em uma era de paradoxos infinitos. Agora, vamos ver aonde essa estrada nos leva."

E assim, no meio de um Multiverso em constante mudança, MaRa e CosTelor preparavam-se para uma nova era – uma onde o paradoxo não era uma ameaça, mas uma parte inevitável da existência. Um nó de paradoxos sem fim, um ciclo de criação e destruição, onde as cordas da realidade vibravam em harmonia frágil, mas eterna.

Autor

  • Nasceu em 31 de janeiro de 1978, em Bucareste. Engenheiro diplomado pela Universidade "Politehnica" de Bucareste, Departamento de Ciências da Engenharia, Ramo Francófono, Divisão Elétrica, especialização "Engenharia Elétrica e de Computação" (cursos em francês), estudos aprofundados na área de engenharia elétrica na École Polytechnique Fédérale de Lausanne na Suíça (cursos de francês e inglês), especialização de pós-graduação em pedagogia no Departamento de Formação de Pessoal Docente da Universidade "Politehnica" de Bucareste. Doutor em engenharia com a qualificação "muito bom" (magna cum laude) na área de engenharia elétrica pela Universidade "Politehnica" de Bucareste, Faculdade de Engenharia Elétrica. Professor universitário (preparador, assistente, chefe de trabalhos) há 21 anos na Faculdade de Energia da Universidade "Politehnica" de Bucareste e membro da Comissão para o Desenvolvimento da Criatividade da Academia Romena de Cientistas (AOSR). Conselheiro do Ministério da Educação, Centro Nacional de Reconhecimento e Equivalência de Diplomas desde 2007. Membro da Associação Geral de Engenheiros Romenos (AGIR), da Associação "Sociedade Científica ICPE" (SS ICPE), do Centro de Ciências , Prospectiva, Criatividade e Ficção (StrING Center) e voluntária no projeto TROM.

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